sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Cantor Pr. Ronne / Casa do Oleiro e Amassa o Barro

Pr Ronne / toque nas vestes do mestre .

Culto da Vitória - Hugo Leonardo "Não saia da terra prometida"

Pr. Hugo Leonardo - O Azeite das Prudentes - CIBEBA 2014

“Culto não é lugar de propostas políticas, mas para o Evangelho”, diz pastor Os pastores Giuliano Farias e Robson Gomes alertaram sobre o uso dos cultos para fins políticos.


Quando o período de eleições de aproxima, é comum políticos pedirem espaço em algumas igrejas para apresentar suas propostas. Está correta essa prática? Os pastores Giuliano Farias e Robson Gomes comentaram sobre o assunto em uma conversa no programa Bate Papo.
“Infelizmente, alguns candidatos nos procuram justamente nessa época e fica até mal. Se o sujeito está lá com você durante o ano e te visita, vai ao culto e tem esse contato... Mas se ele chega lá para pedir esse tempo justamente só na hora da eleição? Aí fica ruim”, disse ele.
“Esse é um aspecto. O outro é que às vezes nós conhecemos o caráter da pessoa e abrir esse espaço para que ele possa se expor e se fazer conhecido pode ser justo para que a nossa comunidade tenha condições de fazer opção de voto”, ressaltou.
Já Robson Gomes pontua: “A política não é pecado. A política é uma oportunidade para que um líder cristão se posicione e lute pelas leis que proíbam coisas que vão contra a Palavra de Deus. O que é errado é, mesmo sendo pastor, ocupar o púlpito tendo falha de caráter. Então acho que o problema não é nem a pessoa ser candidata”, disse ele.
Giuliano Farias ainda apontou a questão sobre usar o púlpito para uma questão que não é o Evangelho ou falar de Jesus. Robson Gomes complementa: “Normalmente é isso que é feito. O candidato assume o púlpito e prega. Ele não vai pedir voto, mas está está nas entrelinhas, fica subentendido que ele está ali na época da eleição”, salientou.
“Todo mundo sabe que ele é candidato e vai se passar por um candidato cristão, mas só nessa data. O problema é a questão do caráter. Se é um líder cristão que a gente conhece, que está pregando, que está levando o nome do Senhor o ano inteiro, faz um evento, faz uma festa e chama e o pessoal da igreja”, sugeriu.
“Mas imagina se na nossa igreja chega um visitante para ouvir a Palavra de Deus e vê um candidato que vai falar das suas propostas? O púlpito não é lugar de propostas, é um lugar de falar da Palavra de Deus”, alertou o pastor.
Outra estratégia foi sugerida pelo pastor Giuliano Farias. “Normalmente nesses períodos mais tensos nós marcamos com as lideranças uma reunião e aqueles candidatos que me procuram eu dou a oportunidade lá. Por exemplo, nós temos duas horas com as lideranças no sábado, fora do horário de culto, e se tiver 500 candidatos eles vão dividir aquele tempo. Eu acho que isso é mais justo e fica como sugestão para as outras pessoas”, finalizou.              https://guiame.com.br/

A instrução do Senhor na criação dos filhos A Bíblia nos ensina que os filhos são herança, ou seja, um presente, uma benção e nunca uma maldição

Pai lê a Bíblia com filhos. (Foto: Getty)
Pai lê a Bíblia com filhos. (Foto: Getty)
INTRODUÇÃO

Acredito que todos têm aquela sensação de “e agora? ” Ao saber que serão pais, e acredito também, que esse sentimento seja algo muito natural, já que a falta de experiência nos deixa inseguros em qualquer situação, imagine então, ser responsável por uma vida!?
No meio secular a atitude mais comum nessas situações é procurar dicas e conselhos dos mais experientes e isso é altamente louvável, mas o conselho mais importante que alguém pode dar na criação de filhos, é que eles devem ser instruídos no caminho do Senhor e a melhor forma de fazer isso é através das Escrituras. Vamos então, examinar algumas coisas que a Palavra de Deus fala sobre isso. São orientações divinas que todos que são pais deveriam ter contato.
1 – ELES SÃO HERANÇA E GALARDÃO

"Herança do Senhor são os filhos, o fruto do ventre seu galardão." Salmo 127:3
Os filhos frequentemente são vistos como uma grande responsabilidade e em algumas situações, um peso para algumas pessoas. Mas a Bíblia nos ensina que eles são herança, ou seja, são um presente, uma benção e nunca uma maldição, não importa como tenha sido sua concepção. A Bíblia também os chama de galardão, que quer dizer; “recompensa”, “prêmio” ou “homenagem”. Essa tem que ser a visão do cristão com relação aos filhos, são herança e galardão, ou seja, tem grande valor e tudo que tem grande valor merece cuidados.
2 – DEVEM SER INSTRUÍDOS
Tanto no AT como no NT, Deus enfatiza a importância da instrução para os filhos. Em Gênesis 18:19, Ele disse o seguinte à Abraão:
“Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo.”
Através de Moisés, em Deuteronômio 6:6,7 disse o seguinte aos israelitas:
“Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.”
Salomão deixou várias instruções ao escrever o livro de Provérbios. Uma das mais conhecidas se encontra no capítulo 22, verso 6:
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.”
Aqui cabe uma observação importante, o sábio Salomão deixa claro que é importante que o pai instrua o menino “no” caminho e não “o” caminho, ou seja, a melhor forma de ensinarmos nossos filhos sobre o caminho de Deus é andando n’Ele e com eles. Sempre que leio essa passagem imagino a cena de um pai andando com o filho de mãos dadas e não simplesmente apontando uma direção.
O NT também traz várias instruções acerca disso e o apóstolo Paulo frisa que ela funciona usando o exemplo de Timóteo em 2 Timóteo 2:15, veja: "Recordo-me da sua fé não fingida, que primeiro habitou em sua avó Lóide e em sua mãe Eunice, e estou convencido de que também habita em você".
3 – DEVEM SER DISCIPLINADOS

Muitas vezes só a instrução teórica não é o suficiente, sendo necessário uma repreensão mais dura, um castigo. As vezes caímos no erro de achar que corrigir o nosso filho de uma forma mais dura é falta de amor, porém não é isso que a Bíblia ensina, veja: “O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.” Provérbios 13:24
O livro de Provérbios está cheio de passagens que confirmam que o ato de disciplinar nossos filhos é uma demonstração de amor:
"A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara a afastará dela." Provérbios 22:15
Estultícia é o mesmo que “estupides”, “tolice” ou “imbecilidade” e nenhum pai que ama seu filho, deseja isso para ele.
"Não retires da criança a disciplina; Porque, fustigando-a tu com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás sua alma do inferno." Provérbios 23:13,14
Mais do que livrá-lo da estultícia, a disciplina pode livrar nossos filhos do inferno!
"A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem envergonhar sua mãe." Provérbios 29:15
Ela também traz sabedoria! Porém, é importante observar que a disciplina nem sempre é a vara propriamente dita, mas pode ser a privação de algo que seu filho goste, como: vídeo games, TV, celular, esportes e etc., e devem ser feitas sempre em amor. Paulo ao escrever as igrejas de Éfeso e aos Colossos, os alerta sobre isso: “Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor.” Efésios 6:4
"Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais; porque isto é agradável ao Senhor. Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem desanimados." Colossenses 3:20,21
Nenhum pai que ama de verdade seu filho deseja o irritá-lo ou desanimá-lo e da mesma forma que o Senhor repreende o filho que ama, nós devemos ser com nossos filhos:
"Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai ao filho." Provérbios 3:12
CONCLUSÃO
Nos dias de hoje, onde os valores estão cada vez mais distorcidos e invertidos, se faz necessário buscarmos cada vez mais os princípios da Palavra ao educar nossos filhos. Só agindo assim teremos a certeza de que não estamos sendo omissos para com a responsabilidade que Deus nos deu.
Por Ricardo Soares - Pastor de jovens e líder de louvor na Igreja Ministério Fonte de Vida, em Vila Velha (ES). Para saber mais, acesse soteologia.com .               https://guiame.com.br

Tesouro Jesus diz que quem encontra a sua salvação é como uma pessoa que encontra um tesouro.

Baú com tesouro. (Foto: Getty)
Baú com tesouro. (Foto: Getty)
A caminhada com Deus é muito difícil, mas se não fosse difícil não teria valor. Porque só tem valor o que custa muito. Você já pensou na questão do valor das coisas? Quanto mais frequente e abundante, menos valor tem. Você pode imaginar, por exemplo, areia no deserto? Você vai vender areia no deserto? Qualquer um abaixa e pega a areia. Então, como é abundante, não tem valor nenhum. Agora, água no deserto tem um valor muito elevado, porque é um artigo escasso.
A que conclusão a gente chega? A salvação é sempre abordada na Bíblia como um tesouro. Um tesouro é uma coisa que é escassa e por ser escassa custa muito. O que eu estou querendo dizer? Poucas pessoas vão encontrar a salvação? Não é isso. Eu estou querendo dizer que o caminho do Senhor é estreito e poucos são aqueles que adentram por ele (Mt. 7, 13-14). Isso está escrito na Bíblia. Não fui eu que falei.
Quando a gente vê a parábola das dez virgens, por exemplo, das dez virgens, cinco eram néscias e cinco eram tolas, ou seja, metade das virgens foram rejeitas pelo noivo. Isso é preocupante. Não sei se metade das pessoas que tentam buscar a Deus serão rejeitadas, mas o que eu garanto a você é que nem todos serão aceitos. "Porque muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" (Mt. 22,14).
A fé é um instrumento da salvação. Todo mundo sabe disso. É um dom gratuito de Deus. Preservar a sua fé e cuidar dela para não seja roubada, como na parábola do tesouro escondido, exige um esforço e, por isso, é difícil, é um caminho estreito. Portanto, é muito precioso. Vale muito e não há nada mais precioso do que a salvação.
Jesus diz que quem encontra a sua salvação é como uma pessoa que encontra um tesouro e o esconde em um lugar muito bem guardado para não ser roubado (Mt. 13,44). Então, o tesouro vale muito porque é raro e é escasso. O caminho do Senhor é difícil, mas tem muito valor, porque é precioso e poucos são aqueles que realmente adentram nele de verdade.
Por Daniel Lopez - Jornalista (UFRJ), Mestre em Linguística (UERJ), Doutor em Linguística (UFF), Teólogo (UMESP), pastor e escritor. Para saber mais sobre o autor e colunista, acesse: daniellopez.com.br e youtube.com/c/DanielLopez .  https://guiame.com.br

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Celebrando Com Alegria


Texto: Esdras 6:13-22 

Introdução: Depois que os israelitas retornaram a Jerusalém, restauraram o altar e lançaram o fundamento do templo. Tão logo eles determinaram reconstruir o templo eles encontraram muita oposição (Esdras 4). Aqueles que se opuseram à reconstrução do templo eram samaritanos, descendentes das raças mestiças. Eles se estabeleceram na terra após a captura dos judeus e ao ouvir que os judeus estavam construindo o templo, solicitaram Zorobabel para ajudar com a obra (Esdras 4:2). Zorobabel e Jesuá responderam: "Não convém que vós e nós edifiquemos casa a nosso Deus: mas nós sozinhos a edificaremos ao Senhor..." (Esdras 4:3). Se somos tentados a pensar que Zorobabel e Jesuá estavam sendo teimosos ou agindo de maneira superior a esses samaritanos, devemos pensar duas vezes sobre essa conclusão. Este grupo de pessoas tentavam adorar a Jeová enquanto, ao mesmo tempo, adoravam seus próprios deuses (2 Reis 17:33). Eles eram claramente inimigos da obra do Senhor e, como tais, não podiam cooperar com o povo de Deus. 

Enquanto os inimigos da obra de Deus nunca podem pará-la completamente, eles podem retardá-la e às vezes impedir seu progresso. E foi o que aconteceu neste caso. A reconstrução do templo parou. Mas Deus enviou uma mensagem por intermédio de seu profeta Ageu: "No segundo ano do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, a Zorobabel, governador de Judá, filho de Sealtiel, e a Josué, o sumo sacerdote, filho de Jeozadaque, dizendo: Assim fala o Senhor dos exércitos, dizendo: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo de se edificar a casa do Senhor. Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Acaso é tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica desolada?" (Ageu 1:1-4). A mensagem de Deus funcionou! Cerca de três semanas depois de Ageu profetizar, o trabalho no templo começou novamente (Ageu 1:14-15). 

Uma vez que os judeus começaram a reconstruir o templo, os líderes políticos das regiões circunvizinhas ficaram preocupados (Esdras 5:3-5). "Tatenai, o governador da província a oeste do Rio..." (Esdras 5:3) veio e indagou quem deu as ordens e autoridade para a casa de Deus e o muro serem construídos. Esdras 5:6-7 introduz a carta de Tatenai a Dario. A carta repete a resposta judaica à primeira das perguntas de Tatenai: "Quem vos deu ordem para edificar esta casa, e completar este muro?" (Esdras 5:9). Então, depois de explicar por que o templo precisava ser reconstruído (Esdras 5:11-12), os judeus recapitularam o decreto de Ciro, como encontrado em Esdras 1. Esta resposta respondeu à pergunta de Tatenai. Em seguida, os judeus passaram a explicar um pouco mais sobre o projeto de restauração, especialmente com relação ao retorno dos utensílios sagrados ao templo. Presumivelmente o objetivo deles era autenticar o compromisso de Ciro com o projeto. 

A carta de Tatenai termina no final de Esdras 5 com a recomendação de que o rei Dario conduzisse "uma busca nos arquivos reais" (Esdras 5:17). Esta "busca" seria evidência para a alegação judaica de que Ciro havia dado autorização para o trabalho que estava sendo feito. Esdras 6 abre com a resposta de Dario. Ele seguiu o pedido de Tatenai e procurou registros que autorizassem os projetos de construção. E "em Ecbatana, a capital, que está na província da Média, se achou um rolo" (Esdras 6:2), que continha informações semelhantes à de Esdras 1. Esse "rolo" deu credibilidade à alegação judaica de que Eles tinham a autorização de Ciro para fazer o trabalho. Dario fez algumas atualizações ao decreto original e era evidente que ele apoiava a obra de Deus no templo. À medida que se inicia o texto do nosso sermão, a autorização atualizada de Ciro através de Dario é realizada.

1. Os decretos seguidos (Esdras 6:13-14)

Verso 13 "Então Tatenai, o governador a oeste do Rio, Setar-Bozenai, e os seus companheiros executaram com toda a diligência o que mandara o rei Dario" 

"Tatenai" era "governador" ou supervisor de uma porção de território através do Eufrates. "Setar-Bozenai" era um indivíduo que exercia o papel de um taquígrafo ou registrador de registros oficiais. Uma vez que receberam ordens de "Dario, o rei", para que os judeus construíssem em paz, não perderam tempo em cumprir suas ordens (Esdras 6:1-12). Era uma ofensa séria nos tempos bíblicos desafiar ou desobedecer a ordem de um rei. Deve ter trazido grande alegria e alívio a Esdras e ao povo ouvir que estes dois oficiais estavam cumprindo o decreto de Dario. 

Às vezes, o povo de Deus deve esperar que todas as peças se unam para prosseguir com a obra de Deus. As coisas muitas vezes não fluem suavemente em nossos empreendimentos para o Senhor. Mas, uma vez que tudo estiver em seu lugar, o trabalho deve prosseguir "diligentemente". A palavra "diligentemente" significa "cuidadosamente, com empenho e rapidamente". 

Versículo 14 "Assim os anciãos dos judeus iam edificando e prosperando pela profecia de Ageu o profeta e de Zacarias, filho de Ido. Edificaram e acabaram a casa de acordo com o mandado do Deus de Israel, e de acordo com o decreto de Ciro, e de Dario, e de Artaxerxes, rei da Pérsia” 

"Assim os anciãos dos judeus iam edificando..." é uma referência aos homens mais velhos que cuidavam ou supervisionavam o trabalho. O trabalho "prosperou" significa "foi bem" ou foi bem-sucedido. O edifício foi bem-sucedido porque foi "pela profecia de Ageu o profeta e de Zacarias, filho de Ido". A "profecia" significava que esses profetas tinham uma palavra de Deus. Toda obra para Deus deve começar com uma palavra de Deus. As mensagens severas e poderosas de Ageu tinham servido para estimular o povo e renovar um senso de responsabilidade pelo trabalho a ser feito. O povo de Deus precisa de um líder designado por Deus para encorajá-los e desafiá-los a fazer o que Deus os chamou a fazer. 

"Zacarias" era o profeta das visões. Suas visões, embora um pouco diferentes da pregação de Ageu também deu esperança e encorajamento ao povo. Uma palavra particular de Zacarias que teria trazido grande esperança é: "Portanto, o Senhor diz assim: Voltei-me, agora, para Jerusalém com misericórdia; nela será edificada a minha casa, diz o Senhor dos exércitos, e o cordel será estendido sobre Jerusalém" (Zacarias 1:16). 

"Edificaram e acabaram a casa de acordo com o mandado do Deus de Israel", enfatiza que o trabalho que eles estavam fazendo era mais do que apenas um projeto de construção física. Esta era uma obra espiritual que tinha de ser feita "de acordo com o mandamento do Deus de Israel". A obediência é ainda melhor que o sacrifício (1 Samuel 15:22). Eles "acabaram" significava que o trabalho foi feito corretamente desde a fundação até o nível superior de pedras. Nada foi deixado de lado. Eles também fizeram a obra "de acordo com o mandamento de Ciro, e Dario, e Artaxerxes, rei da Pérsia". 

Além dos profetas "Ageu" e "Zacarias", o Espírito Santo registra para nós os nomes de três monarcas persas. "Ciro" foi quem deu a ordem e autoridade originais para os judeus construírem e "Dario", um de seus sucessores, deu ordens para que a obra retomasse e continuasse. A menção de "Artaxerxes rei da Pérsia" é mais incomum porquê de acordo com a história cronológica, "Artaxerxes" não se tornaria realmente rei da Pérsia até cerca de 50 anos depois. Ele já foi mencionado em Esdras 4:7, o que também teria sido antes de seu reinado real. Só se pode especular sobre como um rei que ainda não reinou é mencionado como parte da obra de Deus sendo completada. Certamente Deus poderia ter mostrado ao seu profeta Esdras o futuro antes que acontecesse. Isso pode ter sido o caso aqui, mas parece que a principal razão que "Artaxerxes" é mencionado é que Esdras está mais preocupado com a forma como Deus fez tudo isso em vez de listar tudo em ordem cronológica. 

"Edificaram" e "acabaram" são palavras que não devem ser tomadas de qualquer maneira. Pense em todos os projetos e planos que foram concebidos, iniciados em nome do Senhor e nunca terminados. O trabalho de Deus, não importa quão grande ou pequeno, exige e merece ser completado. As palavras "edificaram" e "acabaram" são também um tributo ao povo de Deus, aos profetas de Deus e à providência de Deus ao ter "Ciro, Dario" e "Artaxerxes" no poder neste momento particular.

2. O Templo Terminado e Dedicado (Esdras 6:15-18)

Versículo 15 "E acabou-se esta casa no terceiro dia do mês de Adar, no sexto ano do reinado do rei Dario" 

O "terceiro dia do mês Adar" é geralmente acordado pelos estudiosos que seria 12 de março de 515 a.C. Se isso é preciso, isso significa que o templo foi concluído em pouco menos de cinco anos após o trabalho ter sido retomado em 21 de setembro de 520 a.C. (Ageu 1:14-15). O Templo de Salomão, o primeiro templo, levou sete anos para ser edificado (1 Reis 6:38). Quatro a cinco anos era um tempo curto para um trabalho tão grande. 

Este período de tempo de menos de cinco anos é consistente com a conclusão do templo "no sexto ano do reinado de Dario, o rei". O esforço de reconstrução tinha começado no "segundo ano do reinado de Dario, rei da Pérsia" (Esdras 4:24), que colocaria a conclusão entre quatro e cinco anos. 

Versículos 16-18 "E os filhos de Israel, os sacerdotes e os levitas, e o resto dos filhos do cativeiro fizeram a dedicação desta casa de Deus com alegria. Ofereceram para a dedicação desta casa de Deus cem novilhos, duzentos carneiros e quatrocentos cordeiros; e como oferta pelo pecado por todo o Israel, doze bodes, segundo o número das tribos de Israel. E puseram os sacerdotes nas suas divisões e os levitas nas suas turmas, para o serviço de Deus em Jerusalém, conforme o que está escrito no livro de Moisés" 

Estes versículos registram como as pessoas celebraram a dedicação do templo reconstruído. A palavra "alegria" é mencionada uma vez no versículo 16 e duas vezes no versículo 22. É a emoção dominante que caracteriza esta grande celebração. Embora haja "alegria" sobre o templo reconstruído há uma nota de preocupação quando você considerar o que foi "oferecido" nesta celebração. Os "cem novilhos, duzentos carneiros e quatrocentos cordeiros" para uma "oferta pelo pecado" eram poucos comparados com os vinte e dois mil bois e as cento e vinte mil ovelhas oferecidas por Salomão no primeiro templo (II Crônicas 7:5). Mas, apesar da quantidade das ofertas, todas falavam do mesmo Cristo que "havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas..." (Colossenses 1:20). As coisas podem não ter sido tão grandes nessa dedicação como na primeira dedicação do templo, mas ainda assim havia "alegria". Mais será dito sobre "alegria" no versículo 22. 

Ao identificar aqueles que celebraram como "os filhos de Israel", Esdras está nos dizendo que esta ocasião foi uma celebração unida. Esta unidade também é evidente nos "doze cabritos" que foram oferecidos. "Doze" é o número de todas as "tribos de Israel". Alguns de cada "tribo de Israel" retornaram para casa após cativeiro, tornando possível considerar o povo restabelecido como "Israel". Deus quer que todo o Seu povo celebre com alegria. 

"...a dedicação desta casa de Deus" é afirmado duas vezes nos versos 16-17. Essas palavras serviam como um lembrete de que o passado deles ainda estava conectado com o presente. O que eles estavam celebrando era "a casa de Deus". E embora o segundo templo possa ser menor do que o primeiro e muitas outras coisas diferentes, ainda era "a casa de Deus" e eles poderiam se "alegrar" e celebrar sua conclusão. 

A conclusão do templo foi seguida pela colocação adequada e disposição dos líderes para servir no templo. "E puseram os sacerdotes nas suas divisões e os levitas nas suas turmas, para o serviço de Deus". Este arranjo tinha sido originalmente feito por Davi, e depois adotado por Salomão, para o serviço no antigo templo (1 Crônicas 23:6-23; 24:1-19). "Como está escrito no livro de Moisés" é uma referência a Números 3:6-10 e Números 8:6-26 onde os ofícios de "sacerdotes" e "levitas" foram estabelecidos. Mas os próprios "rumos" não foram estabelecidos até o tempo de Davi. Será sempre importante fazer a obra do Senhor à maneira do Senhor.

3. A Páscoa Celebrada (Esdras 6:19-22)

Versículo 19 "E os que vieram do cativeiro celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês". 

Agora que os filhos de Israel foram libertados do cativeiro de Babilônia e tinham reconstruído o templo, era justo que eles celebrassem sua libertação da escravidão do Egito. Toda libertação na vida dos filhos de Deus está enraizada em nosso livramento do pecado. Matthew Henry disse: "Novas misericórdias devem nos lembrar de antigas misericórdias". 

A "páscoa" que comemorava aquela noite em que Israel foi redimido da mão de Faraó devia ser mantida "no décimo quarto dia do primeiro mês" (Êxodo 12:6). A Páscoa fala da morte de Cristo, a nossa Páscoa que foi oferecido por nós (1 Coríntios 5:7). Quando eles se reuniram em torno da Páscoa, eles estavam se reunindo em torno da pessoa do Senhor Jesus Cristo, de acordo com a Palavra de Deus. 

Versículos 20-22 "Pois os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um só homem; todos estavam limpos. E imolaram o cordeiro da páscoa para todos os filhos do cativeiro, e para seus irmãos, os sacerdotes, e para si mesmos. Assim comeram a páscoa os filhos de Israel que tinham voltado do cativeiro, com todos os que, unindo-se a eles, se apartaram da imundícia das nações da terra para buscarem o Senhor, Deus de Israel; e celebraram a festa dos pães ázimos por sete dias com alegria; porque o Senhor os tinha alegrado, tendo mudado o coração do rei da Assíria a favor deles, para lhes fortalecer as mãos na obra da casa de Deus, o Deus de Israel". 

Durante o reinado do rei Ezequias, os sacerdotes não foram purificados e, portanto, incapazes de ministrar corretamente (2 Crônicas 30:1-3). Mas agora, quando o segundo templo está completo, eles foram "purificados como se fossem um só homem". Eles estavam comprometidos a manter-se cerimonialmente limpos para a obra do Senhor. Deus ainda exige que seus ministros e servos sejam limpos e santos (1 Tessalonicenses 4:3-4). A pureza dos ministros de Deus acrescenta muito ao seu ministério; assim como sua unidade. 

"Assim comeram a páscoa os filhos de Israel que tinham voltado do cativeiro, com todos os que, unindo-se a eles, se apartaram da imundícia das nações da terra". Não somente os filhos de Israel que voltaram do cativeiro de Babilônia participaram da Páscoa, o povo local que se separaram da imundícia do pecado e da comunhão com os pecadores, se uniram na Páscoa. Embora fossem estrangeiros e forasteiros, eram bem-vindos para comer da Páscoa, como companheiros dos santos e da família de Deus. A frase "imundícia das nações" tem referência às práticas imorais e idólatras das nações ao redor de Judá. A separação do pecado ainda é necessária se alguém quiser adorar biblicamente o Senhor. 

O Senhor fez os que comeram da Páscoa "alegres". "Alegria" denota "felicidade que penetra o coração" a ponto de se revelar no exterior. Ser capaz de adorar e celebrar a Páscoa tinha dado ao povo causa para se alegrar. Havia agora cerca de vinte anos desde a fundação deste templo, e podemos supor que os anciãos que então choraram à lembrança do primeiro templo, estavam a maioria deles mortos por este tempo, de modo que agora não havia lágrimas misturadas com alegrias. Aqueles que estavam celebrando a Páscoa estavam alegres. E aqueles de nós que foram redimidos têm razão para ser gratos. 

A Páscoa foi seguida pela "festa dos pães ázimos por sete dias com alegria". Enquanto "a festa dos pães ázimos" e "a Páscoa" são duas observâncias separadas, mas ambas são misturadas em uma observância chamada "Páscoa" (Êxodo 12:15-20). 

A ocasião particular que eles tinham para "alegria" neste momento era que Deus tinha "mudado o coração do rei da Assíria a favor deles, para lhes fortalecer as mãos na obra da casa de Deus, o Deus de Israel". Embora seja difícil identificar o "rei da Assíria", a maioria acredita que Esdras estava se referindo a Dario. Apesar da incapacidade de dizer claramente a quem se refere, é muito claro que Esdras está lembrando ao povo que tudo o que ocorreu foi de fato pela mão invisível de Deus. Todos os reis, todos os decretos e todas as circunstâncias que haviam ocorrido resultando em seu retorno e a reconstrução do templo não foi mera casualidade. E isso era motivo de "alegria". 

Conclusão: A dedicação do novo templo trouxe alegria aos corações daqueles que trabalharam e testemunharam a mão de Deus. O povo de Deus estava lá junto com alguns estranhos que não pertenciam. Os sacerdotes estavam lá e todos os que se tinham separado do pecado. E todos se alegraram ao celebrarem a Páscoa e a festa dos pães ázimos. 

Se o povo do dia de Esdras pode se "alegrar" por um edifício construído com pedras, quanto mais o povo de Deus hoje deve ter "alegria" porque nós "também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo" (1 Pedro 2:5). 

Deus criou o homem para desfrutá-Lo e glorificá-Lo para sempre. O salmista disse: "Tu me farás conhecer a vereda da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente" (Salmos 16:11). O profeta Isaías disse: "E os resgatados do Senhor voltarão; e virão a Sião com júbilo, e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido" (Isaías 35:10). Temos motivos para comemorar agora e no futuro. 

Amém! Fonte:http://www.palavradodeusvivo.com.br

Por que Deus permite o sofrimento?


A questão do sofrimento é comum, mas a Bíblia tem a resposta. Em suma, a resposta sobre por que existe o sofrimento é o pecado. 

O pecado é desobediência a Deus e um desvio de viver segundo o conselho da Palavra de Deus. Quando Adão decidiu desobedecer a palavra de Deus no Jardim, ele introduziu o pecado na natureza da humanidade: 

Romanos 5:12 “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram” 

A decisão de Adão em pecar, colocou em movimento uma cadeia de eventos que mergulhou o mundo em todos os imagináveis sofrimentos, como Paulo explicou: 

“Porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si; pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém. Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro. E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm; estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pais; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, sem misericórdia; os quais, conhecendo bem o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam”. Romanos 1:21-32 

Como Paulo explica, o pecado da humanidade corroeu a capacidade dos homens de conhecerem a Deus e seguir a Sua palavra. Em pouco tempo, os homens tinham deixado de reconhecer e adorar o Deus Criador, e em seu lugar homens adotaram falsos deuses. A adoração falsa produziu corações impuros na humanidade, que sucumbiram a paixões degradantes. De geração em geração, a depravação consume a humanidade levando ao ódio, desobediência e todo o pecado que experimentamos hoje. 

Cada ato de crueldade, egoísmo, a depravação e a violência encontra a sua origem no pecado de um homem, que foi transmitido para todo o ser humano através da procriação. O mundo está cheio de pecado, porque a própria natureza de cada ser humano é inerentemente pecaminosa. Nós agimos de acordo com nossa natureza caída, mas Deus tem pacientemente tolerado o sofrimento criado pelo pecado da humanidade, porque Ele ama o mundo. 

Esta afirmação pode parecer paradoxal, mas é verdade. Deus ama o mundo demais para agir contra o seu pecado - pelo menos não ainda. Se Deus julgar o pecado e pôr fim à sua existência, então ele deve por necessidade pôr fim a toda a humanidade, uma vez que o pecado vive em cada pessoa. Assim, Deus promulgou um plano para acabar com o pecado sem exterminar toda a humanidade, como Ele declarou sutilmente a Adão e a mulher imediatamente após a queda: 

“Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. Gênesis 3:15 

Para lidar com o pecado de Adão, o Senhor prometeu trazer uma "semente" da mulher para derrotar a semente da serpente. Deus estava dizendo que ele iria trazer um Messias, um Cristo, para vencer Satanás e reverter o efeito do pecado de Adão. Observe, porém, que o Senhor prometeu trazer esta solução para um dia futuro. O plano do Senhor funciona através da procriação (isto é, "semente") de modo que ao longo do tempo o Senhor irá preservar alguns dentro da raça humana da destruição que requer seu inevitável juízo contra o pecado. 

A solução está centrada em Cristo, como Paulo ensina: 

Romanos 7:24 “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? ” 

Romanos 7:25 “Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado”. 

Como a Bíblia ensina repetidamente, a solução para o nosso pecado é encontrada somente na fé em Jesus Cristo. Em primeiro lugar, a nossa fé em Jesus Cristo nos salva da penalidade eterna do pecado, que é o juízo no fogo eterno. Em segundo lugar, a nossa fé traz Cristo para viver dentro de nós através do Seu Espírito. O Espírito Santo habita em cada crente convencendo-os do pecado e proporcionando-lhes o poder de viver segundo a palavra de Deus. Finalmente, em um dia vindouro seremos ressuscitados em um novo corpo eterno que estará livre do pecado e nunca vai morrer de novo (como Cristo), que irá remover o pecado de nossa experiência completamente, como Paulo explica: 

Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graça a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo”. 1 Coríntios 15:53-57 

Portanto, o Senhor tem o plano para acabar com todo o sofrimento na Criação, acabando com todo o pecado, mas antes que o Senhor traga seu plano a uma conclusão, ele deve aguardar o nascimento de cada pessoa que Ele tem a intenção de salvar através da fé. Obviamente, ele deve esperar pacientemente pelas gerações da humanidade acontecer, de modo que todos aqueles destinados à salvação sejam permitidos viver e chegar à fé em Cristo. O Senhor é longânimo, suportando pacientemente o pecado de muitos, a fim de alcança alguns. Como Pedro explica: 

“Mas vós, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se”. 1 Pedro 3:8-9 

Uma vez que a última alma que Deus pretende resgatar nasça e chegue ao arrependimento, então Ele trará um fim a todo pecado e o sofrimento que ele causa, removendo todos os pecadores da terra. Como Jesus descreveu: 

Quando, pois, vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” Mateus 25:31-34 

“Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos” Mateus 25:41 

“E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna”. Mateus 25:46 

Jesus usa uma metáfora de ovelhas e cabritos para descrever os crentes e incrédulos que serão separados na sua vinda para reinar. Naquele momento, o Senhor vai levar os pecadores a um fim em antecipação ao Reino. No Reino Jesus começará a colocar um fim ao sofrimento, culminando com a vitória sobre Satanás e a morte no final do seu reinado, como Paulo explica: 

Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados. Cada um, porém, na sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. Então virá o fim quando ele entregar o reino a Deus o Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e todo poder. Pois é necessário que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte”. 1 Coríntios 15:21-26 

Então, em resumo, o sofrimento da vida na terra hoje é resultado do pecado que reina nos corações de todos os seres humanos. No entanto, o Senhor estabeleceu um plano em movimento para resgatar sua Criação do pecado e do sofrimento, mas esse plano aguarda os eleitos de Deus nascerem ao longo de milhares de anos de história. Enquanto isso, o Senhor está salvando homens e mulheres em todas as gerações pela fé em Jesus Cristo, e estes que recebem a Cristo vão superar o sofrimento em seu dia de glória. E em um dia por vir, o Senhor voltará pessoalmente e trará um fim ao sofrimento e a morte para toda a sua criação.                                                                                                                   Fonte:http://www.palavradodeusvivo.com.br

segunda-feira, 13 de março de 2017

“Ser pastor não dá dinheiro”, diz Malafaia no Conexão Repórter

"Ser pastor não dá dinheiro", diz Malafaia
O pastor Silas Malafaia foi entrevistado por Roberto Cabrini no “Conexão Repórter” exibido neste domingo (12) logo após o “Programa Silvio Santos”, no SBT. O próprio pastor vinha divulgando a entrevista, afirmando que iria “mostrar tudo”.
O programa foi recheado de pautas consideradas polêmicas, mas quem conhece o trabalho do presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo não se surpreendeu com as colocações.
Na pauta, Cabrini levantou uma questão que tem incomodado o líder religioso. Ao ser questionado sobre o que lhe incomoda, Malafaia disparou: “Dizer que estou sendo acusado de lavagem de dinheiro. Isso é a maior bandidagem”.

Ele manteve o posicionamento que assumiu em seus vídeos postados nas redes sociais desde que seu nome apareceu na Operação Timóteo, realizada pela Polícia Federal.
“O processo tem mais de mil páginas, meu nome aparece em 2 linhas e meia. Eu recebi uma oferta de R$ 100 mil, depositei na minha conta, declarei ao Imposto de Renda e poderia ter usado como usei outras ofertas. Não tem nada ilegal, vou provar com toda essa documentação que sou inocente, não tenho nada a ver com esses canalhas e bandidos, que roubaram mais de 70 milhões, isso é um jogo”, reclama o pastor, que nega qualquer envolvimento com a máfia da mineração.
Falando sobre seu indiciamento, Malafaia não teme ser preso: “Não, não tem uma vírgula de motivo para isso, não tem uma prova de que eu participei de uma Operação para roubar a nação. Isso é uma infâmia, é uma safadeza, querem me denegrir porque eu sou um pastor que tem influência na sociedade”. Em depoimento à PF na semana passada, o advogado que fez a doação inocentou o pastor.
Em outro momento da entrevista, Cabrini tentou polemizar, perguntando ao pastor o que ele faria se um dos seus filhos fosse gay: “Profundamente, sem abrir mão do meu amor, mas diria para ele a verdade, dizer que está errado, porque amar não significa ser conivente. Toda a história da sociedade está sustentada por um homem, a mulher e seus filhos. A prole. Isso aqui é a sociedade, história da civilização. Querem mudar esse status, vamos ver esse resultado nas gerações futuras”.
De modo geral, o programa abordou as posturas públicas de Silas, que causam surpresa em parte da sociedade que não entende os princípios defendidos por ele. Ao mencionar sua campanha de boicote à Disney por causa da exibição do primeiro beijo gay em um desenho animado da empresa, ele reclamou: “O que a Disney quer? Beijo gay? Erotizar crianças é a coisa mais covarde que se tem. A Disney quer colocar o homossexualismo para as crianças… E eu vou me calar? Aí querem me bater. Você vai me desculpar, eu não posso me calar”.
Desde o início do programa, o repórter tentou colocar que Malafaia tem um “império” e que por ter ficado rico é acusado de ser um “mercador de almas, que visa sempre o lucro”. O pastor explicou que ele não é dono da igreja e que as pessoas que contribuem com dízimos e ofertas fazem isso “pela fé” e entendimento das Escrituras.
Cabrini então questionou como funcionaria a “indústria da fé” e se Malafaia possuía os 150 milhões de dólares que a revista Forbes alegou que ele tem. O líder da ADVEC voltou a dizer que isso não procede e deixou claro que todas as suas contas estão abertas e declaradas no Imposto de Renda. Além de mostrar os documentos na TV, sublinhou que não tem dinheiro depositado em nenhum paraíso fiscal.
Para o líder religioso, não há problema em um cristão fiel ser rico. “Deus não é contra a riqueza, Deus é contra a exploração. Deus não é contra o dinheiro, Deus é contra o amor ao dinheiro”, frisou ao repórter.
Rebatendo acusações de ser homofóbico, disse que a homofobia é algo determinada pela psiquiatria e não pelo movimento gay. Sobre suas posturas, enfatizou que “ter opinião não é crime”. Apesar das críticas, continuará se posicionando contra questões como casamento gay e aborto.
Por fim, além de mostrar o trabalho da igreja, Malafaia revelou como funciona a editora Central Gospel e os trabalhos sociais da ADVEC, um aspecto comumente ignorado pela mídia.                                 Fonte:(noticias.gospelprime.com.br)
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